A imagem da região semiárida brasileira mudou. Em 2014 já não era mais possível filmar as imagens de corpos esqueléticos sedentos de água e comida de quinze anos atrás. Mas em 2016 as políticas sociais que aceleram essa mudanças foram interrompidas. E por isso, em julho de 2018 uma série de organizações, redes e movimentos sociais do Semiárido partiu em Caravana para denunciar esse risco da volta da fome.

Acompanhando a Caravana o Beiras propõem esta seleção de curtas metragens que aviva a memória e a resistência.

Curadoria e texto: Bernardo Vaz

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Um encontro com Alexandre Henrique Pires, um dos organizadores da Caravana do Semiárido Contra a Fome, Coordenador do Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiáe parte da Coordenação Executiva da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA).