Essas agriculturas são orgânicas e apreendidas como a expressão de estratégias coletivas de produção econômica e de reprodução sociocultural. A Agroecologia rompe com o positivismo lógico que desconhece a validade de conhecimentos que não sejam produzidos pelo método científico. Ela se faz mediante a revalorização das sabedorias locais e a sua integração com os saberes de origem acadêmica. Não há agroecologia sem a garantia dos direitos dos povos tradicionais, de mulheres e da juventude. É movimento porque questiona o modelo de desenvolvimento e sua insustentabilidade, incidindo politicamente.

Fonte: Sistemas Agroflorestais no Semiárido Brasileiro, (2016), publicação do Centro Sabiá.