Minas d’águas (2015)
O documentário mostra os impactos gerados pela mineração nas comunidades, principalmente em relação à água, numa região de Minas Gerais/Brasil conhecida como quadrilátero ferrífero-aquífero, onde já existem 45 minas de ferro a céu aberto, algumas com quilômetros de extensão, e onde a água está armazenada precisamente nas camadas de minério de ferro. A Serra do Gandarela é a última serra ainda intacta e, assim, um grande reservatório de águas de qualidade que fluem para o Rio Piracicaba (bacia do Rio Doce) e para o Rio das Velhas (bacia do Rio São Francisco), onde uma única captação de água abastece cerca de 60 % de Belo Horizonte, capital do Estado, e cerca de 41% da sua região metropolitana, com uma população de quase 6 milhões de habitantes. O filme traz uma grande reflexão sobre o tema e lança uma pergunta: O que é mais importante, o minério ou a água?
O filme foi selecionado em 5 festivais internacionais (Brasil, Espanha, México, Romênia e Irã) e premiado como melhor documentário em festivais no Irã e Romênia.
Direção; montagem e finalização: Danilo Siqueira
Segunda câmera e co-direção: Bernardo Vaz
Roteiro: Danilo Siqueira e Bernardo Vaz
Audio: Bernardo Vaz e Danilo Siqueira
Produção e assistência de direção: Carolina Herrmann e Maria Júlia Gomes