As diversas formas de se viver um amor

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Os curtas desse programa se encontram na diversidade das formas como traduzem e  se colocam diante do que seja viver um amor. Em cada um dos filme vemos manifestações amorosas em perspectivas as mais distintas. Os personagens das narrativas apostam na possibilidade de ter seus sentimentos, subjetividades e desejos respeitados, sem distinção de raça, gênero ou classe. Suas escolhas buscam a felicidade integral no encontro com o outro, onde os desencontros sejam apenas parte da aventura e não uma impossibilidade colocada por regras conservadores.

Pouco mais de um mês acompanha os primeiros encontros e desencontros de um casal de jovens moradores da periferia da região metropolitana de  Belo Horizonte. Entre conversas frugais, desconfianças e pequenas confissões, um vai se revelando ao outro e começam a construir uma intimidade. Um retrato muito sensível de um começo de relacionamento.

Quebramar é uma ficção que se passa em uma viagem  de jovens lésbicas para uma praia deserta para passar o fim de ano. Nesse ambiente, constróem refúgio físico e emocional para seus corpos e afetos através da amizade, da música e de cuidados mútuos. Essas garotas nos convidam a refletir sobre o quão simples pode ser o amor, ao mesmo tempo que nos fazem perceber o quão machista, preconceituosa e opressora é a nossa sociedade patriarcal.

Amores Periféricos é uma produção coletiva de alunos da oficina Horizontes Periféricos.  O grupo  dá voz a pessoas não-binárias  que nos contam um pouco de suas perspectivas sobre o amor. Em tempos de discussão de gênero e sexualidade, é uma lição de como os amores se manifestam e podem ser vividos de diferente formas. Amar também é um ato político.

Damrõze Akwe – Amor e Resistência: é um documentário realizado por alunos de jornalismo do UNICEUB que acompanha  a cerimônia de união de um casal do povo Xacriabá em São João das Missões, MG. O ritual é um resgate cultural de aproximadamente 80 anos. Os noivos relatam suas expectativas com a união e seus propósitos com o casamento.

Retirada para um coração bruto é uma ficção ambientada na zona rural de Minas Gerais. Ozório vive o luto pela morte  de sua companheira e se refugia na música, na tristeza e solidão. Ele recebe algumas visitas de amigos, uma delas vinda do céu. O filme mistura sertão, rock and roll, folia de reis e extraterrestres. Da forma que for, na memória ou no encontro, o amor resiste e alimenta a existência.