Reconhecimento da existência de processos sexuados de exclusão e dominação e
Reconhecimento da existência de processos sexuados de exclusão e dominação entre os homens e as mulheres, construídos socialmente, e produtores de diferentes subjetividades. Dessa perspectiva, gênero não existe previamente nos corpos e nas mentes humanas; é o efeito, nos corpos e nas mentes, de comportamentos e relações sociais obtidos através de tecnologias, que são sexuais, sociais e políticas. O reconhecimento de que as mulheres vivem especificidades enquanto gênero e de que tenham interesses estratégicos em comum não significa que constituam um sujeito político único. Em situações de injustiça ambiental, as principais expressões de tais situações são o abandono afetivo da mulher, o não reconhecimento de paternidade, o abandono de paternidade (material e afetivo), a exploração sexual infantil, a prostituição.
Fonte: Mulheres e Agroecologia: a construção de novos sujeitos políticos na agricultura familiar, Emma Siliprandi. Tese de doutorado, 2009. Disponível em: http://repositorio.unb.br/handle/10482/5591?mode=full.